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Discurso do Presidente da Polônia por ocasião do 25º aniversário da adesão da Polônia à OTAN

12.03.2024

25º aniversário da adesão da Polônia à OTAN

Há vinte e cinco anos, o sonho de gerações de poloneses tornou-se realidade. Em 12 de março de 1999, em Independence, Missouri, a Polônia – juntamente com a República Tcheca e a Hungria – foi oficialmente admitida na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

A OTAN incorporou os primeiros países da Europa central e de leste. Estes países que, apenas 10 anos antes, pertenciam à esfera de influência soviética tornaram-se membros de pleno direito do Ocidente. Esse foi o verdadeiro fim da Guerra Fria, o colapso final da Cortina de Ferro!

Foi uma decisão incrivelmente corajosa e histórica! Vamos lembrar, no entanto, que a ideia de nossa adesão à OTAN não foi imediatamente recebida com apoio universal e entendimento de alguns políticos e especialistas ocidentais.

A adesão da Polonia à OTAN foi possível graças ao trabalho incansável de vários políticos poloneses, diplomatas, militares, bem como por membros eminentes da Comunidade Polonesa ao redor do mundo, especialmente nos Estados Unidos.

Mas devo enfatizar que a ideia da presença da Polônia na OTAN instantaneamente se tornou nosso objetivo comum, independentemente de visões políticas.

Ela contou com amplo e pleno apoio de todos os partidos políticos na Polônia.

A adesão da Polônia à OTAN é um símbolo de nossa unidade nacional.

O decisivo apoio dos Estados Unidos foi de importância fundamental.

Iniciamos nossas conversas com a Administração Republicana do Presidente George Bush Sênior, enquanto todo o processo de nossa adesão foi concluído sob a Administração Democrata do Presidente Bill Clinton. A cooperação estratégica entre Polônia e Estados Unidos se desenvolve independentemente de quem esteja no poder em ambos países.

A Polônia é um aliado confiável que demonstrou seu valor. Alocamos mais de 4% do nosso PIB para a manutenção e modernização de nossas Forças Armadas. É a maior quantia, percentualmente, em toda a Aliança. Nos últimos 25 anos, manifestamos repetidamente nossa credibilidade. Também lutamos ombro a ombro com o Exército dos EUA e outros exércitos de países aliados.

Diante da guerra na Ucrânia e das crescentes aspirações imperiais da Rússia, os países membros  da OTAN devem agir com audácia. Assim como há 25 anos precisamos de unidade, unidade e mais unidade, mas agora em decisões-chave  como investimentos em segurança, gastos com defesa ou uma estratégia comum para apoiar a Ucrânia, que está se defendendo contra a agressão russa.

Hoje, a OTAN envia uma mensagem clara e forte sobre seu crescente potencial político e militar ao dar as boas-vindas à Finlândia e à Suécia como os novos membros. Isso é um evento histórico. A Aliança é aderida pelos estados que, até agora, mantiveram seu status neutro por anos. Como resultado, a OTAN está mais forte e o mundo livre está mais seguro.

São necessárias mais decisões audaciosas e ambiciosas. Em 2014, os Aliados se comprometeram a aumentar os gastos militares para 2% do seu PIB. A guerra na Ucrânia deixou claro que os Estados Unidos são e devem permanecer o líder quando se trata de segurança na Europa e no mundo. No entanto, os outros países da OTAN também devem assumir uma maior responsabilidade pela segurança de toda a Aliança – por meio de uma intensa modernização e fortalecimento de suas Forças Armadas.

Portanto, acredito que seja necessário elevar o nível de gastos com defesa de 2 para 3% do PIB por todos os membros da Aliança! Irei propor aos nossos Aliados a realizar  isso. Tanto durante a próxima visita aos Estados Unidos quanto nos meses que antecedem a Cúpula da OTAN em Washington em julho deste ano. Esta é a melhor resposta às ameaças à segurança global que enfrentamos hoje. Não há uma Europa forte sem os EUA e a OTAN – assim como não há uma OTAN forte sem a Europa. Não houve e não há um melhor garantidor de segurança do que a Aliança do Atlântico Norte.

A Polônia tem orgulho de fazer parte da OTAN há 25 anos!

 

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